Com a 8ª edição em 2025, o Pedal pela Cura do Instituto Protea desafia os iniciantes, une assessorias e paga tratamento de câncer de mama para mulheres de baixa renda.
Se você acordou bem cedinho hoje e passou pelas principais avenidas da sua cidade, provavelmente deparou-se com grupos de ciclistas que antes de raiar o dia já estão girando em suas magrelas.
Por que será que a turma do ciclismo é tão viciada no esporte? A ciência explica. Segundo matéria da CNN Brasil, pedalar é uma atividade aeróbica, por isso apresenta potencial para melhorar o condicionamento físico e prevenir doenças crônico-degenerativas.
Entre os benefícios do ciclismo, a matéria destaca: o fortalecimento de membros superiores e inferiores, a saúde intestinal, melhora na coordenação motora, perda de peso, promoção do bem-estar devido à produção de serotonina e endorfina, redução da ansiedade e depressão, controle da pressão arterial, redução do colesterol e melhora na qualidade do sono.
E o melhor: é um exercício de baixo impacto, preservando as articulações.
Uma outra grande vantagem de pedalar é a possibilidade de pertencer a um grupo. O ciclismo é um esporte coletivo, mas que pode ser praticado de forma solitária. E para isso, existem assessorias que orientam e estimulam iniciantes e atletas.
O Pedal Pela Cura Protea já é um desafio consagrado. Em sua oitava edição, conta com importantes assessorias de ciclismo, bem como esportistas individuais. Um evento que ocorrerá no dia 25 de outubro, sábado, em Romeiros, SP.

Entrevistamos Cristina Assumpção, diretora executiva do Protea e ciclista, que em 2019 resolveu criar um Desafio de Ciclismo e convidou assessorias e empresas para viabilizar o seu projeto.
– Cris, por que o Protea, uma ong que paga tratamento de câncer de mama, estimula a comunidade a participar de um pedal?
Cris Assumpção: Sabemos que atividade física e alimentação saudável ajudam a reduzir o risco de doenças como o câncer. Os eventos de ciclismo nos ajudam a captar recursos para custeio de tratamentos além de divulgar o trabalho do Protea em diferentes grupos.
– Parece que o Pedal Pela Cura do Protea deu certo. Já está na 8ª edição e, em 2024, contou com 340 participantes, 8 assessorias e 19 empresas – entre patrocinadores e apoiadores. A que você atribui esse sucesso?
Cris Assumpção: O formato do Pedal em 2024 foi um projeto da nossa querida amiga e voluntaria do Protea, Roberta Janaina. Até o ano passado, a gente tinha mais de 1 assessoria fazendo pedal em Prol do Protea. Roberta Janaína teve a ideia de cconvidar as assessorias para se unirem em prol do Protea, todas vestindo uma mesma Jersey, mas cada uma com sua logomarca estampada no peito. O sucesso dos pedais se deve ao engajamento das pessoas que organizam, de 2021 a 2023: Escalera CC – capitaneado pela Roberta; e a Lulu Ciclismo – capitaneada pela Gisele e pela Lilia. Ambas as assessorias organizavam, no mês de outubro, pedais em prol do Instituto, assim como o engajamento dos alunos dessas assessorias. Em 2024, conseguimos unir 8 assessorias. Foi Lindo, e continua sendo pois todos os dias você cruza nas ciclovias de São Paulo com alguém, de alguma assessoria, vestindo a jersey.
– O que você diria a empresas que querem associar sua marca ao ciclismo ou a uma atividade ao ar livre?
Cris Assumpção: Esse evento é uma oportunidade de levar sua marca a muitos ciclistas de assessorias diferentes, a promover saúde e associar a marca ao trabalho do Protea.
– O que as empresas e assessorias devem fazer para apoiar o Pedal Protea?
Cris Assumpção: Com o patrocínio das empresas conseguimos que todo valor arrecadado com as vendas das jerseys seja utilizado para pagar exames diagnósticos e tratamento contra o câncer de mama. As assessorias apoiam o Protea ao engajar seus alunos a participar do desafio adquirindo a jersey. Para empresas e pessoas físicas que queiram patrocinar ou participar, devem enviar um e-mail para parceria@institutoprotea.org.br